Criticas de Ghost Rider
MAS NA MINHA OPINIÃO EU ADOREI O FILME FICOU BEM LEGAL EU NÃO GOSTEI DESAS CRITICAS CONTRA O FILME EU GOSTEI DOS DOIS O PRIMEIRO E O SEGUNDO

Ghost Rider – Spirit of Vengeance. 95 min. Direção de Mark Neveldine e Brian Taylor. Imagem. Com Nicolas Cage, Ciaran Hinds, Idris Elba, Christopher Lambert, Violante Placido, Johnny Whitworth, Fergus Riordan.Se você não gostou do primeiro filme, vai odiar ainda mais esta continuação que na verdade não tem muito a ver com o original. É o que os americanos chamam de reboot, um recomeço, o que sucede quando eles não ficaram muito satisfeitos com o original e tentam criar nova franquia, esquecendo mais ou menos do que houve antes. Conservam, porém, Nicolas Cage, que consegue aqui os píncaros da ruindade com sua pior interpretação de todos os tempos, simplesmente porque faz caretas horrendas a cada vez que o diabo quer entrar dele e virar o motoqueiro em chamas (desta vez, aperfeiçoaram um pouco e assumiram que é apenas uma caveira flamejante toda escura).
O problema maior é que a produtora Columbia, embora assine como co-produtora, vendeu os direitos de distribuição para os independentes Steven Paul (pela Hyde Park, Imagination e Marvel Knoights!). Infelizmente eu assisti o filme dublado (em 3D que francamente não faz diferença alguma) e a voz de Cage virou a de cafajeste carioca, carregado nos Rs, principalmente na abertura e ocasionais cenas de animação (para acenturar sua origem de quadrinhos).O que deve ter sucedido é que o orçamento era baixo (falam em 75 milhões, mas deve ser lorota), já que as locações foram no lugar mais barato para filmar do mundo, a Romania (isso se nota nos interiores muito pobres, como no hospital, nos coadjuvantes horríveis e a única sequência que usa uma atração turística são as covas na Capadócia/Turquia e um anfiteatro romano). Tudo é visivelmente do segundo time, já que a filosofia é desde que esteja em chamas está valendo! Inclusive chamaram para fazer o diabo (aliás, muito desqualificado) o ator irlandês Ciaran Hinds que para mim é o pior docinema britânico e compete em ruindade e caretas com Cage. E acaba ganhando!É porque a historia é altamente confusa e ambígua. Sabemos que Johnny Blaze vai parar na Europa Oriental (de verdade, porque é mais econômico filmar lá) mudando completamente de lugar e tempo do filme anterior. Seria porque ele quer se livrar do contrato que fez com o diabo (que o enganou e matou o pai de qualquer forma) e encontra com um tipo estranho que é Moreau, algum tipo de anjo bom (o melhor ator do filme é justamente Idris Elba, da série de tevê Luther, que da dignidade a tudo que faz).
Parece que o diabo está na terra corporificado em humano e fez um filho, um menino com uma mulher chamada Nadya (Violante). Johnny teria que levá-lo para ser protegido numa ordem religiosa (que descobrimos ser dirigida pelo coitado do Christopher Lambert(foto), que destruiu sua carreira e agora é constrangido a aparecer com a cabeça raspada e a cara toda maquiada de tatuagens!). Não faz muito sentido porque o motoqueiro em chamas quer praticar o bem e salvar o menino, que por sua vez também é filho do diabo (portanto, o Diabo-mór deveria ter mais poderes do que ele). Não é bem o que sucede mas só eu mesmo para perder tempo procurando lógica num filme desses.Não chega a ter nem muitas cenas de ação apesar de várias perseguições (a única sequência mais ou menos marcante é uma com uma roda mecânica em chamas e acaba impressionando mais o vilão, que quando toca em alguém faz o sujeito se desfazer em cinzas, aquele velho truque digital de muitos filmes), nem nas ruínas chega a marcar.
Quem dirigiu foi uma dupla: Neveldine é roteirista de Jonah Hex e dirigiuAdrenalina I e II e Gamer (ele assina apenas o sobrenome) e o parceiro Brian Taylor fez todos os filmes juntos (também é ocasional diretor, produtor e foi operador de câmera). Violante que faz a mãe do menino é italiana, filha do diretor e ator Michele Placido e esteve antes com George Clooney em Um Homem Misterioso. Johnny Whitworth que faz o vilão Ray é americano e esteve em muitos filmes (Os Indomáveis, Sem Limites, Gamer). O menino Fergus Riordan que parece promissor veio do filmeTerror em Mercy Falls (mas há poucas referencias).Incoerente e modesto, é apenas um filme B disfarçado de SuperAventura.
Motoqueiro Fantasma & Outros Heróis Sobrenaturais. Pesquisa de Adilson de Carvalho Santos.Na década de 1970, a figura de um motoqueiro audacioso executando proezas em ousados saltos era glamurizada pelos feitos reais de Evel Knievel (1938 – 2007), ex-dublê que se tornou um astro internacional com suas incríveis e perigosas performances. Em 1971, houve até um filme com George Hamilton dramatizando as peripécias de Knievel e outro um telefilme em 2004. Fundindo a imagem audaz de um motoqueiro com Evel com elementos sobrenaturais, surgiu em agosto de 1972 na revista Marvel Spotlight 5, o Motoqueiro Fantasma (Ghost Rider) saído da imaginação do desenhista Mike Ploog e dos roteiristas Roy Thomas e Gary Friedrich.É a história de Johnny Blaze, um motoqueiro amaldiçoado após um pacto com o demônio que o transforma em uma figura assustadora com caveira flamejante. Curiosamente, já tinha existido um outro personagem da própria Marvel Comics chamado “Ghost Rider”. Este era um cowboy que aterrorizava os foras-da-lei com sua fantasia fantasmagórica.Com a criação de Johnny Blaze, o antigo cowboy passou a se chamar “ Phantom Rider “. O novo personagem fez um relativo sucesso apesar de pertencer ao segundo escalão de personagens da editora Marvel. Em 2007, Nicolas Cage, que é reconhecido fã de histórias em quadrinhos, interpretou Blaze em uma produção de sucesso que trouxe de volta o mítico ator e motoqueiro Peter Fonda (do clássico Sem Destino / Easy Rider) no papel do vilão.Escreveu o Rubens em sua crítica:O mesmo diretor Mark Steven Johnson de Daredevil – O Homem sem medo e que também escreveu Elektra, Dois Velhos Rabugentos e Jack Frost retorna agora com nova adaptação de uma história em quadrinhos, mais cult que popular que foi sucesso nos EUA (esta perto dos 100 milhões) apesar de críticas negativas. Estavam errados. O filme é melhor do que parece. Assiste-se com facilidade, tem algumas sacadas de elenco e não deixa Nicolas Cage incomodar (dizem que ele é velho demais para o personagem mas como é louco por quadrinhos insistiu em fazer o filme. Não atrapalha porque no começo é substituído por um jovenzinho e depois em todas as cenas de ação seu rosto é substituído por uma caveira flamejante!).A historia é bastante complicada e pretende ser uma paráfrase aquela lenda em forma de canção que é Ghost Rider of the Sky, sobre os cavaleiros fantasmas que andariam pelo Velho-Oeste. Como não se brinca com o diabo, este provoca a morte do pai do herói e o faz mudar de cidade, esquecer a mulher que amava e mudar de vida, se apresentando em truques com motos cada vez mais incríveis (já que ele é imortal). Anos depois, a mocinha virou Eva Mendes que trabalha como repórter de tevê.Johnny virou um sujeito estranho e solitário, mas que é forçado a atender o pedido do Diabo e enfrentar um filho rebelde dele, Coração Negro (o retorno de Wes Bentley, de Beleza Americana). É quando finalmente entra em ação o Motoqueiro Fantasma, com um moto (e corpo!) em chamas. Dali em diante a ação é continua, bem-humorada, altamente digital e sempre consumível.A Sony Pictures (que tinha adquirido o personagem antes da editora Marvel ser comprada pela Disney) apenas co- produz – esta continuação é independente e feita com poucos recursos – um reboot algo como recomeço (assim como fará em breve com o novo Homem-Aranha), mas trazendo do elenco do filme anterior apenas Cage.Como nos quadrinhos se costuma criar e recriar personagens, o Motoqueiro Fantasma foi relançado na década de 90 com uma nova identidade secreta: O jovem Danny Ketch, que ao entrar em um cemitério encontra uma misteriosa motocicleta. Ao tocá-la, Ketch passa a encarnar o espírito da vingança e a punir os pecadores que derramam sangue inocente.Desta nova encarnação do personagem surge no uniforme do herói a longa corrente que cresce ao comando mental do motoqueiro, que se torna uma tremenda arma ofensiva. Recentemente, Gary Friederich, co-criador do personagem, perdeu o processo que moveu contra a editora Marvel para receber os direitos referentes à adaptação cinematográfica do herói.A figura de um vampiro sempre estimulou a imaginação humana e nos quadrinhos não foi diferente. Um ano depois do motoqueiro, a mesma Marvel Comics criou Blade, um caçador de vampiros que era filho de uma mulher humana com um legítimo chupa-sangue. O personagem apareceu pela primeira como coadjuvante na revista A Tumba de Drácula em julho de 1973 criado por Marv Wolfman e Gene Colan.O personagem nunca teve tanto destaque até que foi adaptado com sucesso para o cinema com Wesley Snipes em 1998, misturando lutas em artes marciais com um visual “cool”. Duas continuações foram produzidas respectivamente em 2002 (que era melhor que a original) e 2004 e a TV também adaptou o personagem para um seriado produzido em 2006, vivido por Kirk Jones, mas que teve pouca duração.Saído das páginas da revista do Monstro do Pântano em 1985, criado pelo polêmico autor de quadrinhos Alan Moore (responsável por comics como Do Inferno, Watchmen e V de Vingança), surge o mago John Constantine que é adaptado para o cinema 20 anos depois, comoConstantine, com direção de Francis Lawrence (diretor também do bem sucedido Eu Sou a Lenda) com Keanu Reeves numa caracterização nada fiel aos quadrinhos e repetindo seu tipo de Neo (seu personagem emMatrix).Melhor sorte teve a adaptação de Hellboy , herói criado pelo autor Mike Mignola que bebeu da fonte dos textos de H.P. Lovecraft, autor clássico do gênero. O herói demônio de Mignola teve excelente caracterização visual do ator Ron Perlman nos dois filmes dirigidos por Guilherme del Toro, em 2004 e 2008. Os dois filmes foram muito felizes em agradar tanto aos leitores de Mignola como também àqueles que jamais leram as aventuras de Hellboy.
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